Dicionário do Morcego, 15 anos
Para mostrar que Batman era desde então o mais lucrativo, reproduzido e adaptado produto da indústria do entretenimento, que chega à produção acadêmica e ao uso difuso por empresas, eventos e movimentos políticos, o Dicionário lista dados do defensor de Gotham criado por Bob Kane e Bill Finger nos gibis, cinemas, cartoons, programas de rádio e tevê, publicidade, games, brinquedos, músicas e curiosidades.
Ao redigir a enciclopédia batmaníaca, Ribas se valeu de arquivos pessoais, livros nacionais e estrangeiros e conversas com batmaníacos. “Quis revelar a razão do fascínio de milhões por Batman, herói sem superpoderes, além de oferecer leitura divertida a especialistas e curiosos”, disse. Para ele, o personagem construído de coletivamente por milhares de criadores desperta a paixão de gerações por simbolizar a força de vontade.
SOBRE O AUTOR
O jornalista mineiro Sílvio Ribas, 50, gosta
de ser chamado de “estudioso do fenômeno Batman”, tendo no Dicionário do
Morcego (Flama, 2005) a sua principal obra nessa frente. Nos tempos de
faculdade em Belo Horizonte, produziu vídeo-documentário sobre o Cavaleiro das
Trevas (1991), militou em favor dos quadrinhos e dedicou-se com amigos de
Minas, São Paulo e Paraná ao clube postal Correio Gotham. Desde os anos 90 é
convidado de encontros acadêmicos, debates online, seminários literários,
programas de tevê e exposições temáticas sobre gibis, cultura pop e Batman. Escreveu
vários artigos sobre esses temas e foi fonte sobre eles em reportagens. Como
jornalista de política e economia, trabalhou em vários jornais e assessorias de
imprensa, atuando no país e exterior. Ganhou 11 prêmios na carreira de 30 anos.
Foi coautor de outros livros sobre Batman e publicou livros de poesia,
jornalismo e memórias. Morou em Florianópolis e São Paulo e está radicado em
Brasília desde 2007.
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