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Senador fã do Batman se aposenta

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  Patrick Leahy (Democrata), senador americano de Vermont, aposentou-se este mês, aos 82 anos. O advogado que serviu seu estado no Senado de 1975 a 2023 também atuou como presidente pro tempore da Casa de 2012 a 2015 e de 2021 a 2023. Em 48 anos de mandato, presidiu várias comissões e foi importante articulador de vitórias de seu partido.  Leahy também é conhecido por ser fã explícito de Batman. Escreveu os prefácios de The Dark Knight Archives, Volume 1 (coletânea de 1992) e de Batman: Death of Innocents (1996) e pode ser visto nas telinhas e telonas de todo o mundo fazendo pontas e figurações em programas de televisão e filmes do herói, começando com participação especial sem créditos em Batman Forever (1995).  Ele dublou um governador territorial no episódio “Showdown” de Batman: The Animated Series (1995), apareceu como ele mesmo no filme Batman & Robin (1997) e apareceu duas vezes na Trilogia do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan como membro do conselho da Wayne Enterpr

Viva os 25 Anos da Batbase!

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A principal recompensa que obtive como pesquisador do fenômeno Batman foi a amizade construída ao longo de décadas com fiéis admiradores do maior herói da cultura pop. Com eles troquei informações preciosas, ampliei as redes de contatos no Brasil e exterior, compartilhei momentos únicos de diversão, estudo e congraçamento, desenvolvi projetos em parceria e, por fim, ampliei minha compreensão sobre o fascinante universo nerd. Essa trajetória pessoal tem rico capítulo com o fã-clube Batbase – criado em novembro de 1997 pelo empresário paulista Renato “Morcegão” Araújo, até hoje seu líder e figura central. O primeiro contato que fiz com a agremiação sediada em Guarulhos (SP), a partir de Belo Horizonte, foi lá por volta de 2005, convertido logo de cara em dados para meu catálogo de investigações sobre o Cavaleiro das Trevas: o Dicionário do Morcego . Nele registrei verbetes tanto sobre a confraria de milhares de associados quanto sobre o seu presidente, atuante em manifestos públicos e

Vigilante Noturno, o Batman à francesa

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O longa metragem do desenho francês Miraculus, das aventuras da Lady Bug e do Cat Noir, se passa em Nova York. Lá, a dupla encontra uma série de colegas heróis americanos, entre eles uma versão de Batman, o Vigilante Noturno. Aparentemente, ele é uma adaptação da adaptação, pois parece muito os Corujas de Wachtmen e das terras paralelas. O que você acha?

Curiosidades que ficaram de fora do Dicionário do Morcego (2005)

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VERBETES DE MEUS ARQUIVOS DE 2006 B AT-HOMBRE Um Homem-Morcego de bigode latino surge em Ride, Bat-Hombre, Ride! Publicada na revista Batman 193, de dezembro de 1949, da DC Comics (National Periodical). A história desenhada por Dick Sprang e Charles Paris, com roteiro de David V Reed, traz o inusitado defensor mascarado enfrentando El Papagayo, um vilão que aterrorizava seu país, Mantegua, montado a cavalo. Bat-Hombre é o herói local do pequeno país do Caribe. Com o pedido especial do presidente mantegüense José Camaran, Batman e Robin partem para a América Latina, reforçando o time do detetive hispânico. Eles recrutam um jovem chamado Luis Peralda, na verdade um cúmplice do Papayo. Mais tarde, Bat-Hombre voltaria em The Riddle of the Seven Birds, combatendo o Pingüim e sendo apresentado como grande detetive para substituir Batman. BÁTIMA FONSECA DA ROCHA Quando tinha sete anos, ele suspeitou que era o Batman em pessoa. A certeza veio quando seu pai, Balbino, lhe deu de presente uma

O homem por trás do morcego

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Quando um blockbuster estreia nos cinemas, as figuras em evidência são os astros do elenco e o diretor. Depois vêm os responsáveis pela trilha sonora, fotografia e roteiro, candidatos a prêmios. Para Batman, a recém-relançada franquia que terminou o seu primeiro fim de semana faturando US$ 248,5 milhões nas bilheterias mundiais, o protagonista oculto do seu estrondoso sucesso é, desde 1989, o produtor executivo Michael Elliot Uslan, 70 anos. O advogado e escritor judeu de New Jersey que brigou sozinho por longos 10 anos para levar o seu ídolo dos gibis para a telona, batendo na porta de todos os estúdios de Hollywood, chega ao seu auge em 2022, emplacando novos filmes, publicando o segundo livro de memórias e realizando ele próprio todos os seus sonhos de nerd militante. Onipresente nos créditos de produções do Homem-Morcego nas telinhas e telonas, ele não para. Com apenas 15 anos, Michael Uslan, já um consumidor voraz de quadrinhos de super-heróis, jurou que abriria a trilha de redenç

Entrevista para O Estado de São Paulo

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HISTÓRIA DO BATMAN Respostas para Matheus Mans, repórter do Estadão Como vê a importância do Batman, hoje, na cultura pop? Embora seja propriedade da editora americana DC Comics, Batman é bem mais do que isso, atingindo ao longo de oito décadas de história o status de herói multimídia, mito moderno e ícone cultural. Mais lucrativo produto da cultura pop, na casa de bilhões de dólares anuais, o personagem apresenta-se ao mesmo tempo com inúmeras versões, de todas as épocas e públicos, inspirando um universo próprio. Reconhecido universalmente, até mesmo pelos não entendidos em gibis, ele ajudou até a criar os próprios mundos nerd, conforme revela Glen Weldon, autor de A Cruzador Mascarada. Como vê a evolução do personagem nos quadrinhos ao longo dos tempos? Sendo Batman uma permanente criação coletiva, ele sempre se renova pelas estratégias da proprietária, pelo talento dos seus editores, roteiristas e desenhistas (entre os quais brasileiros como Eddy Barrows), e até mesmo pel

Tribuna do Morcego, berço dos bat-livros do Brasil

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A batmania nacional é algo ainda por ser estudado. São muitos os heróis desse movimento espalhados por este grande país e que dedicaram boa parte do seu tempo à tarefa de conhecer, promover e curtir as aventuras do homem-morcego nas mais diferentes mídias. Em maior número no Sul e Sudeste, mas também com bons representantes nas outras regiões brasileiras, esses seguidores do Morcego guardam impressões únicas sobre Batman e contam histórias pessoais muito interessantes sobre sua relação com o tema. No meio de tantos nomes e feitos – conhecidos ou por serem revelados –, é preciso deixar registrado a importante influência de uma publicação verde-amarela dedicada aos fatos e às curiosidades do universo Batman. Não se trata do Dicionário do Morcego , escrito por este colunista e lançado junto com Batman Begins. Trata-se da Tribuna do Morcego . Sem este belo fanzine, talvez não haveria o citado livro nem muitas outras iniciativas ousadas, tais como as desenvolvidas pelos sócios do Batbase.