Sinceramente, não conhecia essa gíria. Ouvi recentemente na redação do Correio Braziliense de alguém que estava se queixando da ressaca das festas do ano-novo. Pesquisei e vi que a expressão "estou só o pó da capa do Batman" vem de outra, "só o pó da rabiola...", que por sua vez tem dezenas de variáveis. Trata-se, até onde sei (corrijam a informação se estiver errada ou complementem se estiver faltando algo), de uma forma de dizer "estou um bagaço", como se falava antigamente. Em outras palavras: exausto após longa jornada, tarefa ou festa. É isso mesmo? E porque a capa do Batman? A caricatura que estou usando é a do José Serra, por acaso.
A revista Piratas do Tietê publicou uma história engraçadíssima dos personagens de Laerte com Batman. Parece coisa de colegial, mas a mudança de contexto do Cavaleiro das Trevas, que resolve se juntar aos bárbaros das tira de quadrinhos brasileira, é antológica. "Sabe qual é o segredo do Morcego?", pergunta o herói cabisbaixo para depois responder com um trocadilho no estilo "Mário, que Mário?". O próprio Laerte me lembrou por e-mail que tem também outra história que ele zoa com um editor (crítico). Ao perguntar "Cadê o Batman nessa história?", surge o próprio encoxando o cara. Besteirol puro. Clássico puro.
Por Lincoln Nery Em tempos de redes sociais que ajudam memes engraçados a se tornarem “vírus” que tomam conta de onde nossos olhos passam e por milhares de páginas por aí, um vem chamado atenção em especial, já que o Coringa, em especial o vivido por Heath Ledger em O Cavaleiro das Trevas (2008), parece ter se tornado uma espécie de mascote da cultura Funk, nascida em guetos, amada por uns e odiada por outros. O que me causou muita estranheza, já que a principio são dois “universos” que nada convergem entre si, mas uma “parceria” que anda crescendo dentro do Funk, o Coringa tem sido usado em páginas de frases, pensamentos e até em camisas não-oficiais espalhadas pelas cidades brasileiras, sempre ligadas ao estilo musical. Uma nota pessoal que quero compartilhar, independente se gosta ou não de Funk, algo a se pensar. Em 2004, estudei música com um senhor que foi aluno do mestre Heitor Villa-Lobos, e o indaguei se Funk era música. O professor me disse que sim, e que o Funk apenas não...
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